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Quando o famosíssimo ator e dublê divino Morgan Freeman participou da abertura da Copa do Mundo no Qatar, a promessa de um grande evento estava feita. Mas pirotecnias à parte, será que o Mundial traria grandes jogos, ou grandes surpresas?
Quando os portais especializados começaram a receber as apostas Copa do Mundo 2022, teve gente que viu nas zebras uma boa oportunidade. Porém, como na maioria das vezes, de onde não se espera nada... de lá é que não vem nada mesmo. E ainda que aqui e ali alguns resultados tenham sido surpreendentes, os azarões mais falharam que venceram. Então, veja aqui o melhor do pior na Copa – até o momento, porque tem time que vai longe para falhar.
O portentoso Canadá apareceu em um Mundial depois de uma longa ausência. No clima de “agora vai”, os canadenses chegaram querendo passar de fase em um grupo que poderia ser acessível, com Bélgica, Croácia e o Marrocos como a baba do grupo. Pois a baba passou em primeiro, e o Canadá conseguiu o total de zero pontos. O dia que tiver Copa do Mundo de curling, eles são favoritos absolutos.
Outras seleções jogaram como nunca, mas falharam como sempre. A Arábia Saudita chocou o mundo ao virar um jogo sobre a Argentina. A Tunísia celebrou uma vitória sobre a França. O Equador engrossou para a Holanda. No entanto, nesses sonhos de Cinderela, a bola virou abóbora e os três times voltaram para casa. Mas, pelo menos, com uma vitória no currículo.
Bem melhor que o fiasco galês. Com Gareth Bale, uma estrela que já brilhou e hoje está mais para anã vermelha, o time de Gales conseguiu passar vergonha na Copa, ganhando de absolutamente ninguém. O melhor que conseguiu foi um empate – suado – com os Estados Unidos que, vamos combinar, não é nenhum bicho-papão. Pior, conseguiram perder de três para os arquirrivais da Inglaterra. Era melhor ter ficado em Cardiff e ter deixado a Ucrânia ir para Doha.
Na seção das promessas que não vingaram, a Dinamarca aparece como bom exemplo de agora vai, só que não. Mesmo estando em um grupo fácil, conseguiu deixar a portentosa Austrália avançar. Já a Polônia bem que tentou, mas mesmo fazendo de tudo para falhar, ainda avançou. Graças ao México, que insiste em jogar com um goleiro baixinho. Resultado: ficou a centímetros de se classificar.
Mas como diz o ditado, quanto maior a altura, maior o tombo. E nenhuma vergonha é tão grande quanto a de grandes times. A Bélgica, semifinalista do último mundial, provou que era um fogo de palha (não sem antes queimar o Brasil em 2018). A Alemanha, candidata de sempre, caiu na fase de grupos... de novo. E com direito a derrota para o Japão, de virada. Para nós, viúvos e viúvas do 7 x 1, será sempre um prazer ver os germânicos sofrerem, futebolisticamente falando.
De vez em quando, aparecem alguns ‘quase-fiascos’, que arrancam um UHHHH da torcida, como uma bola passando rente à trave. No Catar, foi a Argentina. Depois de conseguir a proeza de perder para os sauditas, se recuperou e passou de fase. A Espanha, que vinha em velocidade de cruzeiro, também passou nervoso no último jogo, perdendo para os japoneses e dependendo dos alemães para seguir em frente. Apesar das teorias conspiratórias de que os espanhóis entregaram o jogo para fugir do Brasil, o mais provável é que tenha sido pura falta de competência. A explicação mais simples é sempre a mais provável.
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Mas não poderíamos encerrar esse painel do melhor do pior sem uma menção honrosa à seleção do Catar, que conseguiu uma proeza nunca antes vista na história dos mundiais: fazer a equipe da casa ser desclassificada ainda na primeira fase. E com três sapatadas, duas delas para seleções apenas medianas. Num país que importa mão-de-obra, e no qual dinheiro não parece ser problema, faltou contratar o Manchester City para jogar de bordô.
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