Brasil é líder em crimes cibernéticos.

8 maneiras de proteger seu Wi-Fi de hackers

Imagem de geralt em Pixabay

É comum ver no noticiário notícias relacionadas com o vazamento de dados. No caso do Brasil, a preocupação deve ser ainda maior, pois o país é líder nesse tipo de crime, de acordo com esta pesquisa realizada da Kaspersky. Os segmentos da saúde e da educação costumam ser os mais atacados. Porém, não significa que haja algum setor totalmente imune aos perigos cibernéticos.

O que muitos desconhecem é que até a configuração do Wi-Fi pode apresentar riscos para o sistema. Por isso, é importante tomar cuidados para aumentar a proteção contra a ação dos hackers. Confira abaixo as principais medidas para garantir a segurança na internet!

1 - Definir uma senha de acesso

Muita gente não coloca senha no Wi-Fi por medo de um dia se esquecer e ficar sem conexão. Porém, o perigo de não ter um código é ainda maior.

Além de causar lentidão - se pessoas não convidadas entrarem na rede -, essa ação é propícia para que usuários maliciosos roubem dados. Então, vale a pena configurar uma senha forte (não seja fácil de ser descoberta), e anotá-la em um local seguro.

2 - Ativar o firewall do roteador

O firewall funciona como bloqueador de ataques e malwares. Grande parte dos roteadores possuem esse recurso, mas deve ser configurado pelo usuário.

3 - Mudar o SSIP da rede

Outra maneira de garantir mais segurança é mudando o nome do SSIP (Service Set Identifier), ou seja, o nome do seu Wi-Fi. Todo roteador tem um SSIP de fábrica que costuma ser a marca do aparelho, como Intelbras. Caso alguém invada o sistema, será mais fácil identificar o modelo do dispositivo e buscar informações de como corrompê-lo.

4 - Ativar a criptografia WPA2

Os roteadores possuem protocolos de segurança capazes de codificar as informações, ou seja, criptografá-las. A tecnologia mais recente e, por isso, eficaz é a WPA2. Assim como o firewall, a criptografia deve ser ativada, porque não vem de fábrica.

5 - Configurar uma conexão VPN

Uma VPN (Rede Privada Virtual) ajuda a ocultar o endereço IP do aparelho e, consequentemente, tornar a navegação on-line anônima e mais segura. Geralmente, esse recurso é popular nos aparelhos celulares, pois são os que mais usam Wi-Fi públicos - e menos protegidos. Aqui é possível ver como fazer o download VPN para o sistema iOS. Mas não é só para essa situação que a VPN serve!

Ela também pode ser configurada para usar a internet em casa. Dessa forma, todo o tráfego será 100% criptografado, adicionando mais segurança para todos os usuários.

6 - Manter o roteador no meio da casa

Além de distribuir melhor o sinal da internet, manter o roteador no meio da casa ajuda a dificultar o acesso de pessoas indesejadas - quem está passando pela rua, por exemplo.

7 - Evitar o WPS

O WPS é um recurso que permite se conectar sem precisar digitar uma grande senha. O acesso pode ser feito por meio de um PIN de oito caracteres ou de um botão. Nos dois casos, a rede de internet pode estar comprometida, assim como os dados disponíveis. Então, o ideal é desativar o WPS, mesmo ele oferecendo praticidade para o dia a dia.

8 - Proteger os aparelhos

De nada adianta proteger o Wi-Fi, se os dispositivos estiverem vulneráveis. Seja para celular, notebook, desktop ou até tablet, é necessário:

● Instalar antivírus/malwares;

● Instalar VPN;

● Programar varreduras de segurança;

● Manter o sistema atualizado.

Ainda que os hackers estejam evoluindo nas técnicas para roubar dados, há medidas simples que podem evitar os ataques ou, pelo menos, diminuir os prejuízos para os usuários. Afinal, os crimes cibernéticos estão cada vez mais reais e merecem atenção de todos.

O que surgiu como uma brincadeira é hoje um dos fenômenos mais recorrentes das redes sociais no mundo.

Um adolescente! Como o famoso #TBT surgiu há mais de 15 anos

Utilizar as redes sociais é uma prática comum na vida de muitas pessoas. Para quem não está tão acostumado com cada uma das plataformas, o site 365dicas.com tem dicas interessantes sobre como navegar, publicar fotos e atrair a atenção cada vez maior de seguidores. Uma dessas práticas está na utilização da hashtag tbt.

É quase um hábito publicar uma foto antiga em uma quinta-feira com a tal hashtag. A moda pegou não só os anônimos, mas também artistas que querem lembrar um show inesquecível, uma novela marcante ou um momento especial na carreira. Não importa se você é famoso ou não: o tbt é utilizado de forma geral nas redes sociais. O que pouca gente sabe é como essa moda foi criada.

Tudo começou em 2006, quando o adolescente de 15 anos Matt Halfhill pensou que poderia haver uma oportunidade de criar palavras-chave, tags, frases curtas, para publicação em fóruns de internet que estivessem debatendo os tênis da moda, sua paixão à época.

Por isso, ele começou a pensar em bordões que pudessem mobilizar as discussões nas redes nos blogs e chats sobre o tema. Havia, por exemplo, uma tag chamada "launch reminder", que em tradução livre significa "Lembrete de Lançamento", para informar sobre lançamentos. A sigla TBT, que em inglês significa "Throwback Thursday", algo como "quinta-feira passada", servia para que o jovem falasse sobre modelos antigos de tênis que ele gostava.

Em 2011, o fenômeno da hashtag apareceu no Instagram. A primeira foto a utilizar o tbt aconteceu em um ensaio fotográfico. Era uma foto de carros de brinquedo da marca Hot Wheels, com um filtro que davam um aspecto antigo à imagem.

Mal sabia Halfhill que o TBT se transformaria em um fenômeno mundial. A hashtag #tbt já foi usada 193 milhões de vezes no Instagram e #throwbackth cerca de 38 milhões de vezes, de acordo com uma porta-voz da empresa. Nomes como Kim Kardashian , Beyoncé , Michelle Obama já utilizaram a hashtag para ilustrar um momento de duas vidas.

Em uma entrevista recente à mídia norte-americana, o criador do tbt disse que a explicação original para o termo passava por uma espécie de passatempo que ele mantém até hoje: “Eu sou um grande fã de camisetas antigas, como camisetas de futebol retrô, então simplesmente me ocorreu realçar isso na internet”.

Halfhill mantém um site na internet, o Nicekicks, com 3,5 milhões de leitores mensais, e também se transformou em uma loja física de tênis em Austin, nos EUA. Ele mantém sua atuação na internet postando coisas antigas, com tênis, roupas, revistas, tudo com o slogan que ele ajudou a criar e que se espalhou pelo mundo rapidamente nos últimos 15 anos.

No Twitter, onde a hashtag também é utilizada, embora com menos frequência, o registro mais antigo é de agosto de 2007, mas a foto não está mais online. Há também uma foto de agosto de 2008, postada por uma mulher no sul da Califórnia. Os dados são da própria plataforma.

O criador da hashtag nunca soube explicar ao certo a decisão de escolher a quinta- feira como o dia da postagem. Ao acaso, o jovem de 15 anos mudou a forma como o mundo se relaciona com o passado nas redes sociais. tentou explicar o que tudo isso significa. "Nós, seres humanos, nos tornamos produtos de nossas experiências anteriores. Precisamos contar histórias."

App estilo Tinder, quer que você arrume um emprego perto da sua casa.

A crise na economia brasileira não é nenhuma novidade, sendo que há alguns anos já convivemos com essa realidade, na qual arrumar um emprego no país é uma das tarefas mais ingratas da atualidade. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil chegou aos 14,6% no primeiro trimestre deste ano. Com isso, tirando a área da Tecnologia, existem muito mais pessoas buscando um trabalho do que empresas os oferecendo.

Porém, a tecnologia tem se mostrado uma importante aliada na busca por uma ocupação. Os sites de emprego e redes sociais, a exemplo do Linkedin, já se tornaram extremamente populares e vêm sendo uma das principais ferramentas para tentar uma vaga de emprego nas companhias. Contudo, os aplicativos também estão adentrando a esse mercado, e estão se tornando mais um aliado na busca por uma ocupação.

Um desses novos apps é o “Pesquisa Vagas”, que faz uso de inteligência artificial (IA) para conectar vagas de trabalho a pessoas interessadas, de acordo com o salário, perfis e o principal diferencial, a localização. A Inteligência Artificial já tem sido implementada em diferentes setores, como no varejo digital, atendimento ao usuário e até mesmo nas plataformas de cassino online confiáveis, com o intuito de promover um serviço de maior excelência aos clientes.

Trabalhe pertinho de casa

O app disponível para iOS e Android foi criado pela JobConvo, uma startup especializada em recrutamento, seleção e admissão digital. E através do chatbot, os usuários podem cadastrar suas informações, como dados pessoais, formação acadêmica e experiências profissionais. Com isso, as vagas de trabalho disponíveis aparecem no home e aqueles interessados podem aceitar ou recusar as oportunidades de emprego, arrastando a tela para a esquerda para recusar e para a direita para aceitar, sendo bastante semelhante ao modo de funcionamento do Tinder, app de relacionamentos.

O CEO e fundador da JobConvo, Ronaldo Bahia, afirma que a geolocalização presente no aplicativo ajuda o candidato a filtrar as vagas de trabalho num raio de alguns quilômetros a partir da localização de sua escolha. "Com isso, é possível encontrar vagas que estejam mais próximas da sua residência”, diz o executivo. Bahia ainda aponta que o software cobre as oportunidades de emprego de 116 municípios, mas o plano da startup é expandir o serviço para todas as cidades onde os clientes estejam oferecendo postos de trabalho.

O “Pesquisa Vagas”, além de buscar as oportunidades de emprego mais próximas da casa do usuário, também autoriza o compartilhamento dessas vagas através do WhatsApp, assim como permite o recebimento de notificações caso algum recrutador entre em contato através do aplicativo.

Descomplicando o RH das empresas

O aplicativo também pode ser uma ótima ferramenta para o setor de Recursos Humanos (RH) das companhias. Bahia acredita que a maior vantagem em receber os currículos através do aplicativo é que o os funcionários do RH terão uma maior facilidade em filtrar as oportunidades de trabalho, através de critérios relacionados principalmente às habilidades técnicas e de localização. "E isso com uma experiência de uso melhor, pois a construção destas informações é orientada através de perguntas. Desta forma, as informações mais relevantes estão ali, o que permite agilidade ao contratante para evoluir os processos de recrutamento, seleção e admissão", explica o executivo. "Os critérios de triagem são dados tanto pelos candidatos, como pelas empresas. Assim, aqueles que se aproximem mais da demanda das empresas saem com mais possibilidade de evoluir no processo de seleção de cada oportunidade", disse Ronaldo Bahia.

Por enquanto, todas as vagas ofertadas no app são de clientes da JobConvo, e mais de 60 empresas estão inscritas na plataforma, oferecendo postos de trabalho em diversos estados do Brasil. Caso uma companhia queira utilizar o aplicativo como canal de contratação, ela precisa assinar um dos planos da startup. Bahia afirma que atualmente as vagas que contam com mais candidatos são de jovem aprendiz, estágio e assistente administrativo, e que a ferramenta tem respondido bem às expectativas para este primeiro momento. Contudo, logo eles esperam expandir a oferta de vagas operacionais e diversificar ainda mais o aplicativo.